CURIOSIDADES - XXV - Arte em Azulejo

A par e passo, ao longo das passeatas que vou dando pela cidade do Porto e não só, vou deparando com verdadeiras obras de arte executadas em azulejo.

Se algumas se apresentam em excelente estado de conservação, outras há que denotam deterioração bem acentuada e que talvez só o registo fotográfico as possa salvar do desaparecimento total.

O Porto e Vila Nova de Gaia possuem vasta riqueza nesta matéria e sabe-se que nestas duas cidades existiram  fábricas de cerâmica com nível, qualidade e prestígio internacional. Massarelos e Devesas.

Infelizmente os ventos da história se encarregaram de as fazer desaparecer como de resto tem acontecido noutras matérias. Este nosso país continua a recusar-se a proteger e defender o seu património histórico.

Publico aqui hoje três exemplos dos muitos que existem espalhados à nossa volta.

Painel existente no muro de suporte da Serra do Pilar, frente ao Jardim do Morro (V.N.Gaia)

Porto, rua D. Hugo

Porto, rua D.Hugo

Irei publicando mais exemplos à medida que vá fazendo o seu registo fotográfico.

Até breve. Fiquem bem.

Igreja e Torre dos CLÉRIGOS

A visita à Torre dos Clérigos andava há anos empatada por pequenos nadas. Ora porque estava frio, ora porque estava calôr. Hoje não apetece... talvez seja melhor amanhã.
E quando tomávamos verdadeira consciência que teríamos que subir 225 íngremes degraus, então as coisas complicavam-se muito mais.

Mas há sempre um dia em que não escapamos a esse projecto. A vinda de uns amigos precipitou os acontecimentos. Decidimos visitar a Igreja dos Clérigos que havia sofrido há bem pouco tempo grandes melhoramentos e, quem vai à Igreja... tem a Torre ao lado.

Palavra puxa palavra e, como nestas coisas ninguém gosta de ficar a perder: Lá fomos nós de peito feito.
Não foi assim tão difícil a escalada. Pior o troço final da escadaria onde não se conseguem cruzar dois seres humanos, por mais elegantes que sejam.

A paisagem é interessante mas, quanto a mim, não conseguiu corresponder às nossas expectativas. Valeu que a tarifa paga revertia estes dias na sua totalidade para o IPO do Porto. Bem haja pois quem assim decidiu.
Ficam aqui algumas imagens da Igreja e da paisagem captada na Torre.

Continuarei a trazer a este blogue alguns assuntos, sempre que acredite que eles sejam de interesse para quem segue estas páginas. Até breve.

Um Artista e a sua obra - JOSÉ RODRIGUES

Fundador da Cooperativa Árvore e um dos principais promotores da Bienal de Vila Nova de Cerveira, José Rodrigues é um dos artistas plásticos cujos trabalhos sempre tiveram impacto na minha forma de olhar e valorizar uma obra de arte.

Conhecido essencialmente como escultor, as suas obras de pintura, gravura e cerâmica não deixarão ninguém indiferente.

Na sua Fundação, na Fábrica Social ou em Vila Nova de Cerveira no Museu-Convento de SANPAYO as suas obras demonstram à saciedade o ecletismo deste magnífico artista português contemporâneo.

Entre os seus trabalhos que obtiveram  maior relevo e destaque encontra-se sem dúvida o Cubo da Ribeira, mas para mim, a colecção de esculturas cujas imagens apresento em seguida, destinada a  homenagear  "A MULHER ,"  concentra o estilo das suas obras que mais aprecio e que me foi permitido fotografar, o que fiz com grande prazer interior.

José Rodrigues será conjuntamente com Jaime Isidoro homenageado, no decurso da 1ª Bienal Arte de Gaia 2015 a decorrer entre 11 de Julho e 08 de Agosto do ano corrente.

Seguem as imagens:

Outros artistas de renome despertam a minha atenção e espero voltar brevemente com outro ícone das artes em Portugal. Aguardem porque vai valer a pena. Até lá. Fiquem bem.

A espuma do MAR - (01)

Gosto da Espuma do MAR!!!

É verdade, mais do que o mar bravo e enraivecido que tudo parece levar consigo e nos dá espectáculo com ondas que lembram o Adamastor, eu gosto mesmo é da espuma.

Espuma que avança lentamente, equilibrada  na crista de pequenas ondas e se espraia nas areias desenhando formas estranhas ou avança sorrateiramente de forma a surpreender as primeiras rochas que encontra na costa.  Bate-lhes de mansinho, soltando salpicos em todas as direcções ou mesmo caiando-as com toda a sua brancura.

Naqueles dias cinzentos em que o Céu zangado torna o mar plúmbeo, a brancura da espuma sobressai sobre a água de cor verde azeitona revelando uma beleza inigualável.

Ao anoitecer, o seu manto branco não deixa ninguém indiferente.

Por estas razões... eu gosto da Espuma do MAR!!!

Um Passeio no PASSEIO ALEGRE

Hoje amanheceu um perfeito dia de Verão. 

Depois duma manhã movimentada ultimando algumas coisas necessárias para as comemorações Pascais, decidi procurar, para ocupar a tarde, um destino onde houvesse água pois o calor prometia atacar.

Não é difícil escolher. O Porto tem mar e rio que chegue para todos e, como junto ao mar a azáfama era grande, dirigi-me para os lados da barra do Douro.

Tudo estava mais sereno. 

Lembrei-me da aparatosa intervenção que teria sido feita no Jardim do Passseio Alegre e fui espreitar esperando encontrar grandes mudanças. Nada disso. A Montanha mais uma vez paríu um rato. Para além de terem colocado alguns recipientes para lixo de estética e localização duvidosa parece ter sido pintada a base do Corêto.  

Além disso, nada mais digno de registo a não ser a magia e o sossego que sempre se respira neste local.

Neste local, antes do regresso a casa é sempre irresistível, para mim, ir olhar os barcos no cais da Cantareira. 

Já havia miúdos saltando para rio enquanto as Gaivotas esvoaçavam no seu eterno bailado à luz dos raios de Sol do entardecer.

Seguem as imagens:

Um histórico fontanário

Detalhes do jardim

Com tanto calor até a palmeira vestiu mini-saia

Porque será que há sempre uma Gaivota em cima da cabeça duma qualquer estátua

Aqui a água jorrava sem medo colaborando para a frescura do local

O lago mais bonito do Jardim

Estes nunca entraram em qualquer filme mas foram simpáticos para as minhas fotos

Mais um mergulho

Não faltava o barco salva-vidas

O bailado das Gaivotas

Espero voltar em breve com um outro qualquer assunto que me pareça interessante. Até lá.